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Posted by Unknown on 20:16
A sociedade que há 10 anos não conhecia multimídia e que hoje é completamente dependente dela


Cada vez mais a sociedade em que vivemos passa por inúmeras transformações, a cada dia, surge uma nova tecnologia, um novo método, uma nova informação, um novo formato, uma nova ideia que ganha investimento para trazer praticidade e inovação na vida de cada habitante desse planeta.

Com a velocidade com que todas essas transformações vêm acontecendo é perceptível e notável que a ansiedade também aumenta em uma nova sociedade completamente dependente dos produtos que até poucos anos atrás não existiam. Pessoas que parecem ser movidas pelos smartphones, notebooks, tablets e aparelhos eletrônicos que somado aos aplicativos de interações sociais ficam vidradas por horas a fio em um monitor, seja ele de 5 ou 75 polegadas, que são as maiores televisões do mercado e muitas vezes, podendo incluir como maioria, se esquecem da interação que muitas vezes estão mais próximas do que imaginam e que não deixam de ser o contato realmente físico.
O filme HER, de tradução ‘Ela’, representa em aproximadamente duas horas de duração a incrível história de um homem que se apaixona pelo sistema operacional recém lançado no mercado e que é incrivelmente sensitivo. O início da ‘saudável’ amizade começa quando o protagonista da história é surpreendido com tamanha emotividade do sistema que possui nome e aparentemente sentimentos.

No decorrer da história, a prestativa ‘Samanta’ é a incrível companheira de sua rotina e que inclusive, não deixa de ser uma secretária das mais competentes possível ao lembrar dos importantes compromissos, ler e responder e-mails em viva voz, além de acompanhar o trabalho do escritor que é decorrida através de várias cartas e bilhetes que representam a vida da sociedade em massa, uma sociedade que também não escreve mais, que também interage com a multimídia em cada segundo do próprio tempo e que acorda, passa o dia e acaba indo dormir ligado em seus aparelhos digitais.

O que parecia se limitar em um computador há poucos anos, atualmente já é possível constatar que a maioria dos aparelhos que cercam a sociedade moderna possui alguma interação multimídia. Relógios, smartphones, computadores, câmeras digitais com acesso direito às redes sociais, geladeiras com painel e monitor digital que além de lembretes na tela acusa a data de vencimento de cada alimento guardado em seu interior além da avalanche de novas tecnologias que vêm surgindo diariamente nos últimos anos e que cada uma delas parece ter vindo para ficar, obrigando os consumidores a se adaptarem a uma nova sociedade totalmente integrada e conectada.
No filme ‘Her’ é possível identificar sinais futurísticos que em breve, a sociedade atual, presenciará e em alguns aspectos, já presencia. Resta apenas a dúvida se a nova forma de interação trará mais facilidade para a comunicação entre as pessoas ou se ao contrário disso, trará mais solidão pela falta de interesse do contato físico quando tantas formas de interação a distância trazem mais conforto para o cotidiano. Leitura em viva voz para que o aparelho possa identificar o desejo de ação de quem o manuseia, por exemplo, já é algo completamente presente na atualidade através de aplicativos que podem ser instalados tanto em computadores como nos aparelhos móveis que são representados em massa pelos smartphones. Painéis digitais e publicidades cada vez mais interativas é algo que ainda engrena em passos lentos, pelo menos no Brasil, mas que com toda certeza, será uma forte tendência em vias públicas como terminais rodoviários, paredes de galerias e shoppings e até mesmo recepção digital em lojas e comércios onde o próprio cliente possa personalizar seu atendimento.
Outro fator importante que o filme traz à tona e ultrapassa as barreiras da multimídia é a consciência humana em suas meras intenções e pensamentos. No filme sugerido, basta que o protagonista se apaixone pelo sistema operacional e que sua melhor amiga também compartilhe do mesmo sentimento de amizade com seu respectivo sistema para que se descubra que não é preciso o toque físico para que haja intenção de algo ou para que aconteça qualquer tipo de sentimento.


Veja o trailer oficial do filem 'HER':





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